sábado, 26 de maio de 2007

O que realmente importa?

No corre-corre do mundo de hoje estamos sempre atarefados, ocupados, preocupados com prazos, metas e horários que não paramos pra pensar no que estamos fazendo. Será que essas tarefas que ocupam tanto o nosso tempo realmente merecem tamanha atenção?
O que me faz lembrar de uma frase de Gandhi em que ele diz mais ou menos assim: "Os homens perdem a sua saúde para ganhar dinheiro e depois perdem o seu dinheiro para recuperar a saúde...". De uma forma análoga há também uma historinha sobre um pescador e um empresário. Resumidamente (pois eu costumo estender-me por demais em meus "devaneios"), o empresário encontra o pescador na beira de um rio com o seu filho e começa a dar dicas de como o pescador pode aproveitar o seu tempo para criar aperfeiçoar o seu negócio de pesca. Ao final de cada conselho o pescador perguntava "e daí?", indagando seu interlocutor sobre o que fazer depois e o empresário sempre tinha um novo passo para o pescador avançar. Até que em certo ponto, após vários "e daís" o empresário responde: "E daí, quando você já estiver acumulado uma boa grana e estiver rio vai poder ficar tranquilo e aproeitar a família". E o pescador, olha para o seu filho ali do lado e retruca: "Ah doutor, muito obrigado, mas se é assim não preciso de tudo isso, posso continuar tranquilo e aproeitar minha família agora mesmo". Isso me remete a pensar se todas essas obrigações e responsabilidades são realmente importantes no curso de nosssas vidas ou se são apenas imposições em nosso modo de ser.
Pessoalmente vários acontecimentos na minha vida me levaram a pensar no que realmente é importante. Eu me deparei com uma situação em que estava com o meu tempo quase que inteiramente ocupado, mas não sabia dizer se essas coisas que o ocupavam eram realmente importantes, ou o QUÃO importantes elas eram. Por isso proponho essa reflexão. Pense bem no que é importante pra você. Caso esteja fazendo algo que você descubra não ser importante... mude! Não gaste o seu precioso tempo com o que não importa. E nem fazendo o que importa para os outros. Pense, reflita e descubra o seu próprio caminho. Você vai ver como a sua vida vai melhorar. (Ah, e caso você descubra como fazer isso, ME AVISE!!!).

terça-feira, 1 de maio de 2007

Manifesto da Liberdade

Bom, aqui vai mais um texto extenso (!!!), mas eu acho que realmente vale a pena ler. Eu o escrevi a muito tempo atrás, mas acho que foi umas das coisas mais lúcidas que já escrevi até hoje! Poucas pessoas já o leram (ou por falta de interesse ou por falta de oportunidade). Eu nunca o divulguei pela internet antes pois não tinha o espaço ideal para isso. Já pensei em colocar no meu (falecido) perfil do orkut, mas sabia que ninguém daria atenção pra ele lá, espero que aqui seja diferente.
Por muito tempo este texto ficou sem nome e resolvi dar um pra ele agora para postá-lo. Não sei se é o ideal, mas acabei escolhendo este que está no título. Segue o texto abaixo.

Muitas vezes é difícil afirmar o que é certo ou errado por que de certo modo são conceitos relativos. Podemos dizer que certo é o que benefícia, mas partindo desse príncipio, o que benefícia alguém pode prejudicar outro. A impassividade, então, também não poderia estar sempre certa, pois não estar agindo contra algo que está errado é o mesmo que estar contra o que se acha certo. Desse modo é mais fácil definir o que é errado. Assim sendo, errado seriam atos que prejudiquem os outros. É claro que prejudicamos os outros, diretamente ou indiretamente, diversas vezes na vida, conscientemente ou não. Tendo-se consciência do que é errado, o mais óbvio a fazer seria tentar mudar, mas é aí que as barreira aparecem. Na nossa sociedade existem vários costumes e as pessoas que os seguem não estão preocupadas com o certo ou errado, mas o fazem porque sempre o fizeram, simples comodismo. Toda rede de costumes, padrões e normas das quais temos que participar é o que denomina-se "sistema". Esse sistema é sustentado firmemente por pessoas que lucram com ele, uma minoria. Qualquer pessoa que não se enquadre nesses padrões é automaticamente vítima de preconceitos. E quem se enquadra acaba por se abster de muitas escolhas pessoais apenas para parecer "normal". Por mais que nos foi dado o "dom da consciência" e tenhamos mentes racionais capazes de sobrepujar o instinto, não podemos nos proclamar "reis da verdade" por termos opniões do que achamos que é certo, pois como disse no início, é um assunto relativo. Mas se podemos mudar o que há de errado, por que não mudar? Se podemos preservar nosso corpo, por que induzir-lhe substâncias prejudiciais a saúde? Se podemos amenizar o sofrimento dos animais (que não podem expressar o que há de errado com eles), por que usa-los como comida se temos outras fontes de nutrientes? Se podemos ter nossas próprias opniões e idéias, por que não respeitar a dos outros? Se podemos ser nós mesmos, por que não deixar que os outros sejam eles mesmos, cada qual com suas diferenças, sem que um prejudique o outro e assim possamos viver em paz? Não acho que isso tudo seja uma utopia, algo inalcansável. Com um pouco de força de vontade e cada um fazendo sua parte, podemos alcançar esse objetivo. Isso foi uma amostra do que penso sobre vários assuntos em que se deve mudar, pois precisamos mudar! mesmo que no futuro mude-se tudo novamente, contanto que seja para melhor, pois a evolução é a forma da vida prosseguir. Espero que quem leia isso absorva algo dele e misture com suas próprias idéias formando assim um conceito sobre alguma coisa, pois nem eu, nem ninguém é dono de uma verdade absoluta. E que cada um com suas diferenças possamos mudar o que há de errado, pois uma coisa é certa, PRECISAMOS MUDAR! Então livre-se da apatia e da estagnação e faça acontecer. Não espere o outro, aja, dê o exemplo, mostre que pode dar certo. Exponha suas idéias, mas não as imponha. Concientize, mas esteja aberto a idéias novas, pois juntos podemos aprender com as experiências dos outros. Ainda há muito a ser dito, mas pouco espaço para faze-lo, então espero que com o final dessa leitura não acabe o assunto. E que apareça novos assuntos a serem discutidos e juntos acharmos a melhor resposta.